sábado, 30 de março de 2013

Alunos causam apagão e ferem professora em Franco da Rocha

Uma professora teve uma lesão no olho após ser atingida por uma lixeira arremessada por alunos na Escola Estadual Zilton Bicudo, em Franco da Rocha (Grande SP), na noite de segunda-feira.
Segundo a polícia, os estudantes desligaram a chave geral de energia da unidade e, durante a confusão provocada pela escuridão, arremessaram uma lixeira que acabou atingindo a professora de filosofia Maria de Fátima, 37 anos, no olho esquerdo. A professora teve suspeita de descolamento de retina e ainda passará por exames para detectar a gravidade da lesão.
"Na hora fiquei tonta, a pancada foi muito forte", diz ela, que dá aulas de filosofia na escola há quatro anos. "Há um mês, os alunos começaram a apagar as luzes para suspender as aulas", afirma Maria. 


Ana Flávia Oliveira
do Agora



domingo, 24 de março de 2013

As redações do ENEM, Retrato da Educação


O escândalo do ENEM da vez é a correção das redações das provas do ano passado. O MEC, agora, é obrigado a dar vistas da redação corrigida ao prestador da prova.




Então o jornal O Globo pediu que quem tivesse tirado nota mil na redação do Enem enviasse cópia da mesma, para expor bons desempenhos, bons exemplos. Acontece que o jornal recebeu redações nota 1000 com muitos erros, com erros crassos que evidenciam o fato de que aqueles textos não mereciam a nota máxima que lhe foi conferida.

As redações apresentavam erros de grafia e graves problemas de concordância verbal, acentuação e pontuação. “Rasoavel”, “enchergar” e “trousse”, são alguns dos muitos problemas encontrados. Quando questionado, o Inep justificou: “uma redação nota 1.000 deve ser sempre um excelente texto, mesmo que apresente alguns desvios em cada competência avaliada.

A tolerância deve-se à consideração, e isto é relevante do ponto de vista pedagógico, de ser o participante do Enem, por definição, um egresso do ensino médio, ainda em processo de letramento na transição para o nível superior”. Ainda o Inep: “um texto pode apresentar eventuais erros de grafia, mas pode ser rico em sua organização sintática, revelando um excelente domínio das estruturas da língua portuguesa”.

Se faço erro de grafia e de concordância, como posso ter excelente domínio da língua portuguesa? Que “especialistas” em linguística e língua portuguesa são esses? Inep deve ser abreviação de ineptos, pelo visto. Quer dizer, o MEC dá nota máxima para redações com “desvios”, confirmando a má qualidade do ensino no Brasil, atestando, mais uma vez, a falência da nossa educação.

Que gestores da educação de um país dão nota máxima para uma redação com erros crassos, erros de quem tem uma escola ruim, que não consegue ensinar os estudantes a escrever com correção a língua mãe? E ainda justificam a irresponsabilidade de quem corrige as redações, como se fosse uma coisa normal? Aliás, cá pra nós, essas redações são mesmo corrigidas?

Não é normal, absolutamente, sucatear a educação, não qualificando e não pagando decentemente professores, não fazendo manutenção de escolas, não as equipando minimamente. Não é normal fazer modificações no ensino que empobrecem cada vez mais a educação brasileira, como aumentar o prazo para alfabetização de nossas crianças – de sete para oito anos, como foi feito recentemente.

Ou alterar o sistema de alfabetização, que sempre funcionou tão bem, para um novo que faz com que as crianças cheguem ao terceiro, ao quarto ano, sem saberem, efetivamente, ler e escrever. Por incompetência dos gestores da educação, nossos estudantes estão indo para as universidades cada vez menos preparados e saem de lá cada vez mais profissionais que não estão aptos a exercer a profissão escolhida. E esses mesmos gestores não tem nenhum problema em confirmar isso, dizendo que é “normal” dar nota máxima para uma redação com erros.

Autor: Luiz Carlos Amorim

sexta-feira, 15 de março de 2013

Índios do programa de reserva se formam na UFSCar.


Dois indígenas se formaram, nesta semana, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Eles são os primeiros índios graduados dentro do programa de reserva de vagas que teve início em 2008.
Edinaldo Xukuru do Orubá saiu de Pernambuco para cursar psicologia e, antes mesmo de se formar, foi convidado a participar do Conselho Estadual. “Tem um grupo que discute a aproximação da psicologia com as questões indígenas. A partir daí pensar numa aproximação responsável e que mais uma vez não cause danos às comunidades indígenas”, disse.
Segundo ele, a formatura é uma grande conquista dos povos indígenas. “Nós temos poucos indígenas formados no ensino superior e existe uma grande demanda de profissionais nas comunidades”, explicou.
Em cada um dos 58 cursos oferecidos na UFSCar, uma vaga é para indígenas.  Hoje, são 80 indígenas estudando nos três campi. “É a concretização de uma política que se estabeleceu na comunidade universitária, em benefício da presença da população brasileira e sua diversidade na universidade e na produção de conhecimento”, afirmou a coordenadora de ações afirmativas, Roseli Rodrigues de Mello.
A conquista dos indígenas é uma inspiração para os outros que ainda estão em busca do diploma. “A gente se inspira mais ainda, vendo eles se formando, vendo que eles foram capazes de se formar, a gente também é capaz de chegar lá também”, afirmou o estudante Marconde de Sousa.
Site: http://g1.globo.com

Estados Unidos Professores tem aulas de tiros.



Escola contrata instrutor após o massacre na escola de Connecticut professores do Texas tem aulas de tiros para se defender em casos de outros ataques como o que aconteceu em dezembro na escola de Sandy Hook em Connecticut, o traumatizante ataque teve como vitimas 20 crianças e 8 adultos totalizando 28 mortos.O pais teme novos ataques como esse, Barack Obama quer aumentar o controle de vendas de armas em todo o pais mas desde o acontecido pouco tenha mudado ainda, continua sendo muito fácil comprar armas, Texas por exemplo não a  necessidade de licença para obter o poder de compra.
Todas as escolas do estados unidos estão em clima tenso ainda, políticos discutem como ter um controle melhor na vendas de armas no pais, no Texas em dois distritos já não e novidade, escolas já permitem professores utilizar armas na sala de aula, como defesa pessoal.

terça-feira, 5 de março de 2013

Febre na Web, Professor Salman Khan vem para o Brasil.


      O homem que conquistou o mundo com suas vídeo aulas está no Brasil, para realizar pesquisas.
A presidente Dilma Rousseff convidou o professor Salman Khan para desenvolver pesquisas educacionais e pedagógicas aqui no Brasil. Conteúdos para a educação básica que reforçariam o pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Afinal, o professor Khan é considerado hoje "o cara" da educação digital.Estudantes mundo afora hoje recorrem às aulas de Khan. Nos vídeos, o professor usa o computador como se fosse um quadro negro. A diferença é que fala de um jeito simples e direto e assim ajuda a desvendar equações matemáticas, fórmulas de física e outras disciplinas.
            Já foram mais de 220 milhões de exibições em todo o mundo. No Brasil, a fundação Lemann já traduziu parte dos vídeos. Em um seminário em Brasília, Salman Khan falou sobre sua ideia de educação. Um modelo de ensino diferente, em que o aluno assiste aos vídeos em casa e vai para a escola tirar dúvidas com o professor e discutir com os colegas.
           O governo estuda fazer uma parceria com a fundação Khan. Anunciou que os 600 mil tablets, computadores de mão, que serão distribuídos este ano para professores do Ensino Médio na rede pública, já virão com o programa que dá acesso às aulas de Khan.


Site: g1.globo.com.br
Foto: Ed Ferreira/ESTADÃO