A Cibercultura provém de um espaço de comunicação mais flexível que o produzido nas mídias convencionais, como TV, Rádioe Jornal. Nas mídias convencionais, o sistema hierárquico de produção e distribuição da informação seguem um modelo pouco flexível baseado no modelo um-todos, no qual apenas um ou poucos indivíduos são os responsáveis por mandar informações para uma quantidade maior de pessoas. No ciberespaço a relação com o outro se desdobra no contexto do todos-todos, onde, a priori, todos podem emitir e receber informações de qualquer lugar do planeta, seja essa informação escrita, imagética, ou sonora. Isso, claro , faz com que a Cibercultura seja uma era singular na história da humanidade, afinal, esta nova dinâmica instaurada por ela é inédita. A cooperação torna-se um dos pontos chave da cibercultura, podendo ser visualizada através do compartilhamento de arquivos, músicas, fotos, filmes, softwares de relacionamento e comunidades virtuais. Na Cibercultura parece haver uma conexão generalizada. Uma das mais importantes características dessa generalização da conexão é liberação do pólo da emissão. Depois de séculos vendo os meios de expressão e comunicação sendo controlados por uns poucos, os indivíduos se entusiasmam com a possibilidade de eles mesmos poderem produzir e veicular informação, surgindo inúmeros chats, fóruns, e-mails, listas, blogs, páginas pessoais, etc. Esse fenômeno marcado pelo contexto todos-todos deve muito às transformações ocorridas no Computador que, ao ter seu tamanho reduzido, pôde se transformar em computador pessoal e ter seu uso ampliado à população. Mais recentemente, com a 'revolução' Wi-Fi a comunicação está ainda mais móvel e isso, claro, trará consequências tanto para as novas formas de relação social, quanto para o entretenimento, trabalho, lazer, educação, etc. A impressão que se tem na Cibercultura é que tudo está em rede e a rede está em todos os lugares; é cada vez mais móvel. As novas tecnologias digitais, sem dúvida, aumentam a mobilidade. As redes sociais estão na moda, mais da metade dos utilizadores da Internet está registrada em algum lugar. Embora que destinados principalmente ao uso pessoal, as empresas cada vez mais estão envolvidas nestas redes para se comunicar com o público. É uma grande oportunidade para quebrar as regras tradicionais de comunicação corporativa. Além de que qualquer um pode ler e contribuir com algo novo para o debate. Isso é enriquecedor e, curiosamente, ajuda-nos a promover a marca.E um outro ponto importante é o imediatismo.
A Cibercultura não deve ser entendida como uma cultura pilotada pela tecnologia. Na verdade, o que há na era da cibercultura é o estabelecimento de uma relação íntima entre as novas formas sociais surgidas na década de 60 (a sociedade pós-moderna)e as novas tecnologias digitais. Ou seja, a Cibercultura é a cultura contemporânea fortemente marcada pelas tecnologias digitais. Ela é o que se vive hoje. Home banking, cartões inteligentes, voto eletrônico, pages,palms, imposto de renda via rede, inscrições via internet,entre outros que provam que a Cibercultura está presente na vida cotidiana de cada indivíduo.
Com certeza com a evolução da tecnologia, mais pessoa sempre estarão conectadas e de várias formas diferentes, talvez seja bom para o nosso futuro tanta informação via web, ou então, isso só irá nos atrsar em outros aspectos, como o contato pessoal.
ResponderExcluirA tecnologia avança muito rápido, em pouco tempo as pessoas vão estar cada vez mais introduzidas no mundo digital,no carro, na casa, com a televisão, a cibercultura já faz parte do nosso dia a dia e muitas pessoas já não conseguem viver sem seus aparelhos eletrônicos que facilitam a vida.
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